Igreja e Convento de Nossa Senhora da Palma
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A Igreja de Nossa Senhora da Palma, em Salvador, teve sua construção iniciada em 1630. Deveu-se ao voto feito pelo oficial português Bernardino da Cruz Arraes, que estivera doente ao chegar na Bahia.
O Convento foi iniciado em 1670, anexo à Igreja, desenvolvido em torno de um pátio retangular. Nessa época, a Igreja foi ampliada. Até 1778, o Convento pertencia à Ordem dos Agostinhos Descalços, quando eles foram despojados de seus bens, pelo governador, que instalou no local um hospital militar. Em 1822, o Convento foi transferido para a Irmandade do Senhor da Cruz.
A fachada tem elementos em estilo rococó. Originalmente, possuía apenas uma porta na frente. A torre, de 1780, tem terminação decorada com azulejos.
Seu interior é uma transição do rococó e neoclássico. O teto da nave possui pintura ilusionista barroca, do fim do século 18, atribuída a Veríssimo de Souza Freitas. Abriga imagens dos séculos 17 e 18, como as de Santo Agostinho e de Santa Helena, esta última do escultor baiano Bento Sabino dos Reis.
No século 19, o Recolhimento da Palma abrigou o Seminário da Arquidiocese de São Salvador, até 1856. Hoje, funciona, no local, a Reitoria da Universidade Católica do Salvador
O conjunto arquitetônico foi tombado pelo Iphan em 1938. Fica no Largo da Palma, atrás do QG da Mouraria.
Fachada da Igreja de N. Senhora da Palma, no Largo da Palma.
Cena do filme Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), com base no romance de Jorge Amado, no interior da Igreja da Palma. No filme, a casa de Dona Flor ficava em frente à Igreja e ainda está lá, com sua fachada em azulejos, à venda em 2015.