Conde dos Arcos

Era a antiga Praça do Comércio, conhecida também como Praça dos Tamarindos. Já se chamava Praça Conde dos Arcos no final do século 19. O monumento ao Conde dos Arcos, patrocinado pela Associação Comercial da Bahia, foi inaugurado em 1932, mas a pedra fundamental foi colocada em 1911. A obra é do artista italiano Pasquale De Chirico (1873-1943), radicado em Salvador, também autor de vários outros monumentos da Cidade.

A Praça faz parte das instalações da Associação Comercial e, atualmente, é cercada.

Dom Marcos de Noronha e Britto

(Oitavo Conde dos Arcos de Val-de-Vez)

Marcos de Noronha e Britto nasceu em Lisboa, em 7 de julho de 1771. Foi o último vice-rei do Brasil, governando o Estado do Brasil, de 1806 a 1808, até quando o Príncipe Regente aportou em Salvador.

O fidalgo português foi enviado inicialmente para governar o Estado do Grão-Pará e Rio Negro, em 1803. Foi transferido para o Rio de Janeiro, em 1806, e, em 1810, assumiu o governo da Capitania da Bahia, ocupando esse cargo até 1818.

Na Bahia, o Conde dos Arcos criou a primeira tipografia da Capitania, publicando o jornal A Idade d'Ouro do Brazil, que circulou até 1823. Criou a Biblioteca Pública, a primeira do Brasil, e sua maior casa de espetáculos, o Theatro São João, concluiu o Passeio Público de Salvador, fundou a Praça do Comércio, entre outras realizações.

Em 1818, assumiu o cargo de Ministro da Marinha e Domínios Ultramarinos. Com os movimentos pela Independência foi transferidos pala Lisboa, onde veio a faleceu em 1828.

O belo chafariz da Praça do Comércio, em fotografia por volta de 1890.

Foi instalado entre 1855 e 1856. Não se encontrava mais na Praça no início do século 20. Não se sabe o que aconteceu com ele.